terça-feira, 4 de junho de 2013

ELEITA NOVA PRESIDENCIA DO CNLB
Por: Conselho Nacional de Comunicação em 03/06/2013
Eleição ocorreu na XXXII AGO em Cuiabá e os escolhidos para a nova direção do organismo foram:
Presidenta:
Marilza José Lopes Schuina – Regional Oeste II

Vice-Presidente:
Laudelino Augusto dos Santos Azevedo – Regional Leste II

Secretário Geral:
Luis Antonio Ferreira – Regional Sul I

Secretária Adjunta:
Sônia Gomes de Oliveira – Regional Leste II

Tesoureiro Geral:
Silvestre dos Santos Lima – Regional Sul IV

Tesoureiro Adjunto:
José Alberto Viana Gaia  – Regional Nordeste II
CARTA FRATERNA AO PE. MARCELO ROSSI SOBRE SUAS DECLARAÇÕES À FOLHA DE SÃO PAULO
Por: Marilza Lopes Schuina - Presidenta do CNLB em 03/06/2013
CLIQUE PARA AMPLIARO Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB), reunido na XXXII Assembleia Geral Ordinária de 30 de maio a 02 de junho de 2013, em Cuiabá/MT, apresenta algumas ponderações referentes às declarações emitidas sobre as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e o engajamento sócio-político dos cristãos leigos e leigas.
Em primeiro lugar, é preciso salientar que tais declarações ferem gravemente os princípios basilares da Doutrina Social da Igreja, bem como os incontáveis direcionamentos e orientações pastorais presentes nos documentos oficiais da Igreja. Eis algumas dessas considerações:
O Concílio Ecumênico Vaticano II denunciou: “O divórcio entre fé e vida cotidiana é um dos mais graves erros do nosso tempo” (GS 43,1). Os cristãos bispos católicos da América Latina e do Caribe, em sua III Conferência, em Puebla no México, alertaram: “Não existe fé autêntica sem um consequente compromisso social”. O próprio Senhor Jesus, no Evangelho, deixou bem claro: “Nem toda pessoa que me diz: ‘Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus, mas somente quem faz a vontade de meu Pai” (Mt 7,21). A IV Conferência Latino Americana e Caribenha, em Santo Domingo, constatou: “A falta de coerência entre a fé que se professa e a vida cotidiana é uma das várias causas que geram pobreza em nossos países...” O documento 92 da CNBB, fazendo alusão às CEBs, afirma claramente: “As Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) representam uma maneira de ser Igreja, de ser comunidade, de fraternidade, inspirada na mais legítima e antiga tradição eclesial”.
Nesse contexto, as Comunidades Eclesiais de Base são experiências vivas do Reino de Deus encarnadas na história humana, uma alternativa feliz de enraizar os valores da fé cristã nos campos mais desafiadores da sociedade, especialmente na POLÍTICA, o que não deve ser considerado um PERIGO, mas uma NECESSIDADE da missão.
Entendemos, portanto, que as declarações feitas na Folha de São Paulo são inadequadas e inapropriadas para a construção da tão sonhada UNIDADE NA DIVERSIDADE, em virtude do Reino de Deus.